A violência doméstica contra crianças e adolescente pode se manifestar de diversas maneiras além da agressão física. Assim, é comum a violência através de ameaças, humilhações e outras formas que afetam psicologicamente as crianças e adolescentes.
Outra forma constante de violência é a omissão: alguns pais deixam de fornecer os cuidados necessários ao crescimento de seus filhos, que passam a sofrer privações essenciais à sua formação, como falta de carinho, de limpeza e, até mesmo, de alimentação adequada. Vale ressaltar que nem sempre essa omissão é decorrente da situação de pobreza em que a família vive. Uma das maneiras mais perversas de violência contra a criança e o adolescente é o abuso sexual. Mais comum do que se acredita, ele acarreta fortes traumas nessas pessoas.
Com o objetivo de orientar as crianças sobre este fantasma que assombra muitas famílias silenciosamente, o CRAMI – Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na Infância do ABCD ministrou uma palestra sobre os mais diversos tipos de violência.
A Psicóloga Graça Vergilio e a Assistente Social Janaina Guedes trouxeram um filme com uma linguagem simples e lúdica para ilustrar situações do dia a dia em que mostra dicas de como identificar e denunciar esses abusos.
A comunicação às autoridades competentes é certamente uma medida essencial para o melhor encaminhamento desses casos. Assim, devem tomar conhecimento do ocorrido o Conselho Tutelar da região, o promotor de justiça da infância e da juventude, o juiz da infância e da juventude, a autoridade policial, os órgãos governamentais de assistência à criança e ao adolescente, como o SOS criança, e Centros de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente se existentes na região.
Faça uma denúncia par o disque 100
(http://www.sdh.gov.br/disque-direitos-humanos/disque-direitos-humanos)